quarta-feira, janeiro 24, 2007

Os Pais e o comprometimento educacional

Olá pessoal!!!

O artigo abaixo foi redigido por Léa Guedes. Ela está finalizando este ano o curso Normal Superior e já atua na área educacional.
Dêem uma lida no artigo e não esqueçam de deixar seus comentários sobre ele.

Caminhamos para o início do ano letivo e muitos pais se encontram ainda indecisos quanto à escolha de uma escola ideal para seu filho e que atenda suas necessidades. É preciso que vários fatores sejam levados em consideração tais como estrutura física, proposta pedagógica e outros. Mas, a meu ver e entender, é preciso conhecer o perfil do educador. Vivemos numa era onde tudo acontece rapidamente, as crianças, adolescentes e jovens de hoje também são diferentes, com necessidades de algo a mais.
Então o educador, para acompanhar estas mudanças, tem de ser pesquisador, inovador e estar aberto a elas. O educador não pode estacionar porque o conhecimento é progressivo. Imagine o médico que prescreve um medicamento indevido, seu efeito colateral será desastroso, causando sérias conseqüências no paciente. Assim é oeducador; ele pode causar no educando sérios traumas, transformando-o em vítima educacional.
É preciso uma capacitação e reciclagem constante do profissional. É tarefa dos pais ou responsáveis verificar o perfil desse professor, se ele lê variadas literaturas, se pesquisa os PCNs,se faz cursos para atualizar seus conhecimentos, ou se confirma sua presença inicial no estabelecimento, com uma assinatura, retornando durante o período do curso as vias públicas, no intuito de gastar o tempo, preenchendo assim a carga horária.
Hoje é preciso um comprometimento maior com a questão do ser, pois somos seres com particularidades exclusivas,as quais precisam ser atendidas na medida do possível. Portanto a transformação educacional só acontecerá na medida em que os pais se familiarizarem com os assuntos educacionais, ou melhor recorrerem a vasta literatura existente e conhecerem o que os pensadores educacionais dizem, para um eventual questionamento e integração na comunidade escolar.
Os educandos de hoje são massacrados, ainda na infância, visando ao futuro vestibular. Esta preocupação exagerada de assegurar o futuro tolhe a diversão, as brincadeiras e até mesmo os momentos que poderiam ser vividos em família, tudo isso por conta de uma etapa que se dá em outra faixa etária, e para a qual, a criança ainda não tem amadurecimento apropriado. Há décadas priorizamos os conteúdos da educação e aniquilamos com isso o ser na sua essência, enquanto deveríamos lhe dar incentivos para sua libertação.
Por que nos familiarizamos com vários assuntos e deixamos a educação escolar delegada apenas a escola?

Um comentário:

Luciano Flores disse...

Gostei muito do texto e concordo com ele. Agora as mudanças sempre são difíceis. Mudar é difícil, muitos gostam de estar enraizados as suas crendices e de conceitos “ideais”.
Parabéns pelo texto.